terça-feira, julho 24, 2007

Minhas cores?


Meu passado é creme, tal como o sorvete; branco de bolinhas pretas, tal como flocos; e azul esverdeado, que é a mistura de felicidade e saudade...

Numa foto preto-e-branca, no quadro de meu quarto, com os amores de minha vida...

E meu presente, agora, um filme francês. Tal como a foto acima.

sábado, julho 21, 2007

VERDE

Qual a cor do seu passado?

É Agora

"É agora", pensou caminhando até o bebedouro.

Ele - Ei!

Ela - Ei!

Ele - E aí, fica aqui até que horas?

Ela - Até umas cinco.

Ele - Vamos tomer uma cerveja depois?

Ela - Hã?! Não sei....... Porque deveríamos sair?

Ele - Talvez a pergunda certa seja "porque nao deveríamos sair". Se você me responder esta, respondo a segunda.

Ela - Nem te conheço direito.

Ele - Ué, é um bom modo de nos conhecermos.

Ela - Mas e aí, porque deveríamos sair?

Ele - Você quer que eu seja absurdamente sincero ou verdadeiro de modo negligente?

Ela - Absurdamente sincero.

Ele - Você é linda e sedutora. Quero conversar com você. Seria legal estarmos sozinhos e eu ver até que ponto chega o meu encanto.

Ela - Então é uma questão de Ego?

Ele - Não, quero que você ria como agora, e quero ser boa parte do motivo de sua felicidade.

Ela - Você é estranho.

Ele - A má notícia é essa. Você não tem a mínima idéia de como sou anormal. E aí, Maleta, 18 horas?

Ela - 18:30?

Ele - Okay. Tchau, mocinha!

Ela - Tchau!

segunda-feira, julho 16, 2007

As cores eram dadas...

Não quero não. Se toda essa desculpa, todo esse frio que somente esfria os dedos, se toda essa memória, esse sentimento de vida não vivida, se toda essa tristeza é tão somente um reinterar de dia após dia. Se tudo isso se conforma dessa lânguida maneira. Não, não quero não. Prefiro ser abstêmio, sóbrio, saudável.
Se toda memória conduz ao não feito, prefiro ser Pigmaleão. Vou me devotar aos livros, aos escritos e a alguma outra arte menos medíocre. Parar de comer carne e torresmo. E fazer seis refeições ao dia e assumir que minha sublimação exige o mais absoluto resguardo sexual.
Houve um tempo que todo choro era de felicidade. Um tempo em que eu era capaz de ser arrogante, sóbrio, determinado e absurdamente feliz. Um tempo em que cada momento de minha vida era o melhor momento, e em que não esperava nada do tempo, e era como se o tempo me servisse numa longa e bela sucessão.
Sim, crianças, já fui pleno. Hoje aguardo tantas coisas do tempo quanto existirão as-cores-do-mundo.

quinta-feira, julho 12, 2007

Novo Blog

Um novo blog. Porque? Porque iniciei hoje um Diário de Campo. A partir de minhas impressões sobre o trabalho na tv, produzindo um programa sobre política, e sendo, de facto, estrangeiro. "Alguem das Ciências Sociais" vivendo no meio dos "jornalistas".
Veremos se tenho disciplina para continuar com isso.

terça-feira, julho 03, 2007

memória

(la persistencia de la memoria - Salvador Dali)

Tá bom. Entrei num e-mail antigo utilizado somente para registros. E deparei-me com a total perda de memória. Fizeram-me o favor de modificar minha conta, e por conta disso perdi e-mails de brigas, cartas de amor e piadas de amigos e outros relacionamentos.

Mataram-me a memória de 4 longos anos. Essas novas medias ainda matam esse canceriano que vos fala...

sábado, junho 30, 2007

II

Pediu um wisk. Virou-o rapidamente e olhou-a novamente, naquele café logo ao lado. Seguiu em passos firmes, que se fosse comedido sairia correndo. O medo do encontro. Como ela estava de costas, acabou não vendo-o.

- Martha Verônica.

Virou-se rapidamente, como se o tom de voz não tivesse mudado nada, como que adivinhando o som do cheiro antigo. Sorriu um sorriso largo, bonito, ligeiramente amarelo.

- ... Pedro Nunes...

Levantou, ficou sem onde por as mãos.

Ele abraçou-a, beijo no rosto, como que tentando quebrar um gelo possível.

- Quantos anos, moça...!

- Sim, desde anos... Você estava vindo pra cá...

- E cá estou desde então.

- E bem que você disse que não sabia quanto tempo ficaria, se dois meses ou dois anos.

- E já estou a 10 anos.

- Tive notícias suas, de jornais, artigos... Parece que você conseguiu o que queria aqui... Disse, aumentando o sorriso, amarelíssimo...

- Não.

- Como não?

- Saí de meu país para fugir de você. E você esteve sempre presente.

Abraçaram-se. Um abraço apertado. Os dois com um choro, choro pequeno. E, como que por desespero mútuo, beijaram-se...

(ficou breguinha. De qualquer maneira, fica aí. E fica o nome da martha, que merece ser homenageada por ser a única que comenta coisas....)

sábado, junho 16, 2007

I


Já eram anos, estava em meados dos 30 vividos, quase uma década fora e menos calvo do que todos esperavam. Tinha ganhado um pouquinho de dinheiro, um certo reconhecimento e vários lugares onde pagavam para dizer obviedades. Conversava com muitos dos antigos através das maravilhas da tecnologia.

Escreveu dois livros, dezenas de artigos e escutava todas as músicas tradicionais de onde veio. Aprendeu duas línguas além da sua e lia bem em outras duas. Produziu programas de tv, rádio e escrevia como comentarista regularmente em dois jornais brasileiros, um inglês e três de algum outro país latino. Era conhecido como um professor acessível, não lá tão sério e rigoroso, mas odiado por várias críticas feitas a todos, que sua arte sempre foi criticar; e respeitado por muitos daqueles que sempre se calam.

E então que, andando por uma daquelas ruas cheias de turistas, viu o espectro do passado num daqueles cafés de cidade badalada. Pegou o celular, desmarcou o compromisso, sentou, observou. Somente observou, que toda coragem é pouca para enfrentar metade de seus anos de distância.

E nenhum daqueles pensadores conhecidos o ajudaria na insegurança, que já há anos, percebeu que não mudaria. De certa maneira não se aprende a viver, que ele nem pensou que, naquela mesa, a pessoa também pensava os anos, assim como anos pensando em como poderia ter sido diferente.

segunda-feira, junho 11, 2007

Recife?

Não sei. Acho que foi
uma cidade
desenhada,
desenhada
para antropólogos... A primeira desenhada no Brasil, ao que consta...






Estes Pós-modernos multi-culturalistas...

sexta-feira, junho 08, 2007

O Quão Bonito...


Se
Entre Nossas Quatro Paredes

Tivesse vivido

Entenderia


Sem Dúvida...


E é por isso.

segunda-feira, maio 14, 2007

E é tao árduo....

Escutei outro dia: "Na próxima encarnação quero ser rico". Pensei logo: "antes querer nessa mesma."
Se é para desejar desejos de outros corpos, em outras vezes de sobro divino sobre barro, melhor desejar o, de fato, impossível para essa encarnação.
Já que é assim, melhor desejar o fim, na próxima, do que há de inato ao meu corpo formado de terra e cerveja. Sim, porque o meu barro é assim. aquele barro bêbado, impulsivo, erremediável.
Se, embora muito difícil, posso ser rico nessa encarnação; prefiro não ser tão impulsivo na outra. Prefirirei ser um barro de agua e terra. Um barro santo, um barro recatado, pudente. Mas, repito, na outra. Não nessa, que pudicícia me dá nojo. Nessa, pelo menos.
É como seu eu pensasse: prefiro não ser alérgico ao camarão. Não que o seja, mas, supondo que fosse, melhor não o ser na próxima, que todo o estrago de uma garganta fechada já foi causado. Já nao gostaria, caso alérgico, de camarão. Entao não haveria solução.
Voltando à vaga fria, ou ao camarão... (ia tentar fazer um trocadilho com camarao, mas não saiu), preferirei ser insexuado na próxima encarnação, que nessa, além da impossibilidade, não há qualquer solução. Já sou viciado e preciso de um tratamento, ou um psicologo.
Preferirei ser menos impulsivo, menos racional (sim, paradoxalmente), e, bolas...
...Um homem.

Bolas, preferirei ser, ou um homem macho, canalha, comedor; ou um homem das letras, que não pense mais nada além de ler uma dúzia de livros por semana.

Mas preferirei, porque hoje, o que mais quero é ser o mais proximo de mim mesmo...

sábado, abril 28, 2007

Alguma cousa, qualquer cousa.

A Woman Is A Sometime Thing
George Gershwin
Album: Porgy & Bess-Hlts


Listen to yo' daddy warn you
'Fore you start a-traveling
Woman may born you, love you and mourn you
But a woman is a sometime thing
Yes a woman is a sometime thing

Yo' mammy is the first to name you
Then she'll tie you to her apron string
Then she'll shame you and she'll blame you
Till yo' woman comes to claim you
'Cause a woman is a sometime thing
Yes a woman is a sometime thing

Don't you never let a woman grieve you
Jus' 'cause she got yo' weddin' ring
She'll love you and deceive you
Then she'll take yo' clothes and leave you
'Cause a woman is a sometime thing
Yes a woman is a sometime thing
Yes a woman is a sometime thing
Yes a woman is a sometime thing

Mulher é um trem com tempo próprio. Com seu tempo próprio, diria. Absolutamente imprecisíveis... O tempo e a mulher...
Em quanto isso, uma bela garoa na cidade

domingo, abril 15, 2007

Confissão

Sou um Homem bacana. Mas seria bem mais caso não fosse tão infantil, inseguro, ingênuo, fraco, arrogante e imaturo.

Sem muitos problemas, que com o tempo essas coisas se ajeitam... Com o tempo se aprende a viver...

sábado, abril 14, 2007

Sua descoberta? Descobriu que amava. (reeditado)

Nova Ilusão
Paulinho da Viola


É dos teus olhos a luz
Que ilumina e conduz
Minha nova ilusão
É nos teus olhos que eu vejo amor e o desejo
Do meu coração...
És um poema na terra
Uma estrela no céu
Um tesouro no mar
És tanta felicidade
Que nem a metade
Eu consigo exaltar...
Se um beija-flor descobrisse
A doçura e a meiguice
Que teus lábios tem
Jamais roçaria, as asas brejeiras
Por entre roseiras
Em jardins de ninguém...
Óh, dona do sonho,
Ilusão concebida
Surpresa que a vida,
Me fez das mulheres,
Há no meu coração
Uma flor em botão,
Que abrirá se quiseres


Um dia ele acordou e cantava essa música. Na verdade não toda, vou largar de metonímia aqui e dizer que eram somente os três primeiros versos. E a melodia cantava em sua cabeça. Passou assim uma semana completa. Todas as manhãs, e o restante do dia que as seguiam, foram a mesma coisa. Os mesmos versos e a mesma alegria.

Quando já tinha lá algum tempo, pegou seus discos e foi descobrir de qual dos Lps saíram os versos. Demorou algum tempo mas pôde ouvir a beleza da música. E cantou-a por inteiro, alguns dias feliz da descoberta, outros, triste pelo facto dado.

No dia do facto, acordou radiante. Não porque fosse rara aquela situação, que muitas outras vezes recebia mulheres belas em sua casa. E nem diria "mas nenhuma tal como aquela". Diria, aqui, que era a amada, nada mais.

Quando a campainha tocou, abriu e foi correndo ao som, pôs a música tema da amada para que ela escutasse ao entrar.

Ela entrou, falou amenidades, se beijaram, falaram generalidades e ele colocou a música de novo, que não havia cumprido seu papel.

Sentaram-se no sofá. Ela meio desconfortável. Música passou, ela pediu outro album. Ele trocou.
Ela falou que não poderiam continuar o relacionamento, fez um rosto triste, foi-se embora e comemorou seu aniversário depois. Longe. Triste. Triste e longe dele e de si mesma.

segunda-feira, abril 09, 2007

Uma mordida

Namorado levanta. Lentamente, é verdade, para não acordá-la. Põe o jeans surrado, aquela camiseta amassada como uma Camiseta-de-depois. Decide não ser necessário o tênis, que não ia demorar.
Pega os cigarros, o isqueiro. Abre a porta, caminha até a varanda da sala ampla, semi-luxo e voltada, de seu alto de arranha-céu, ao restante da cidade. Luzes, estrelas, uma bela lua. Lua gorda, cheia...

O Namorado abre porta de vidro. Fecha. Sentou-se ao lado de uma mesinha, redonda.
Queda-se alí, a olhar o mundo, o seu mundo.
Ficou um tempo até acender o cigarro. E logo escuta a porta abrir, uma mão no ombro. Mão rápida, forte. Era o pai.


Sentou-se com duas cervejas.


O Pai - Cerveja? Sem sono?
O Namorado - Rola! (A cerveja se troca de mãos) É, só pensando mesmo. (...) E você?
O Pai - Tô pensando. (...) Se eu te pedisse um cigarro, e você me desse, você contaria pra alguem?
O Namorado - Claro que não. Sua filha me mataria por te levar de novo no mundo do vício...
Um oferece o maço, o outro retira um cigarro. A baforada de um abstinente...
O Pai - Pensando no quê?
O Namorado - (...) Na sua filha...
O Pai sorri...
O Namorado - Digo uma coisa em primeira mão: estou completamente apaixonado.
O Pai - Em tão pouco tempo?
O Namorado - Minha vida é um turbilhão. E o amor é tão grave quanto a própria vida.


Silencio longo. Baforadas...


O Pai - Troco uma cerveja por mais um cigarro.
O Namorado - Tá.


O Pai foi e voltou.


O Pai - E ela?
O Namorado - Não sei. Seus olhos me amam. Mas algumas pessoas demoram a vislumbrarem os próprios olhos. Mas logo ela descrobre, se já não tiver descoberto.
O Pai - O Amor é uma grande mordida. É realmente mordaz...


O papo se perdeu em outras coisas. E só muito tempo depois Ela saberia o porque de tanta ressaca no dia seguinte, causa do fim de toda cerveja e de meia garrafa de wisk.

sábado, abril 07, 2007

...O Passado?

"(...) só o revisor aprendeu que o trabalho de emendar é o único que nunca se acabará no mundo."
[Saramado, História do Cerco de Lisboa, p. 14]

segunda-feira, abril 02, 2007

Cândido

Deitados. Ela, seminua. Ele, nú. Cafunés e olhares contemplativos.


Ele - Sabe o que tenho medo?


Ela olha como que surpresa e cheia de atenção.


Ela - O quê?
Ele - ... de, quando agente se separar, você me maldizer e querer esquecer tudo.


Ela sorri apontando sua incredulidade.


Ela - Eu nunca vou fazer isso!
Ela dá um tanto de pequenos beijinhos...
Ele - Vai sim... Vai apagar meu nome de sua agenda, vai fazer tudo aquilo que todas as mulheres fazem...


Ela sorri olhar de ternura que somente uma mulher é capaz.


Ela - Você foi o mais lindo homem que já tive na vida. Nunca vou te esquecer. Eu te amo...
Ele - Sim, eu sei que você me ama agora, sei que você nunca vai me esquecer, sei que sou o homem da sua vida. Mas um dia, minha linda, você vai querer me apagar. Como se eu fosse um desenho feito com lápis. Mas não, querida, sou como tatuagem...

sábado, março 31, 2007

A questão é que estou com vontade de postar algo. Então ai vai um pequeno texto, que não ia postar, achando que está ruím.
Ia, inclusive, postar uma foto, mas nao ví sequer uma imagem que brilhe tanto quanto essa mulher...
De qualquer maneira, antes que eu desista:
"
A Mulher que Brilha,
possui algo que pe só ela. Possui uma pequena faicha de pele que fica entre a camiseta lisa e a calça jeans.
A Mulher que Brilha possui um jeito doce qualquer, e olha para o horizonte sem sequer pensar.
E pensa em sí, nos amores partidos, na vida ida.
Pensa ao passar pelos corredores, ao ficar nos ônibus. Pensa nos entre-caminhos e num possível entre-cruzar de olhos. Num homem qualquer que a olhe e pense: "é ela!".
E que não seja recatado ao pondo de nao pedir-lhe referências. Um homem que lhe pergunte o nome, sugira o bar, lhe roube o beijo, lhe tire a calça. Tire a calça como se fosse a primeira mulher; e que si conheça a si mesmo como se fosse a última.
A mulher que brilha, menina reluzente, quer esse cara que a trate como primeiro presente; e esse cara que se conheça como se, depois de todas as mulheres do mundo, adquirindo sabedoria tamanha, pudesse simplesmente olha-la para dizer: "é Ela!".
"

domingo, março 25, 2007

O fim da soberba?


Sua liberdade e, quiçá, sua própria Felicidade Plena, era baseada numa qualquer arrogância, uma 'consciência' de que "o que passou, passou". Era cheia de si mesma, não podemos negar. E qualquer coisa de sua segurança a respeito dos "próprios desejos" era a marca de seu sucesso.



Era bela, autiva e autodeterminada. Teve dois amores, e, no processo do segundo, se autonegou de tamanha maneira, e teve seu Presente de tal modo colocado em xeque por seu Passado, que nunca mais pôde dizer: "será assim".



A pequena garota ganhou, então, o que chamam de um pouco de sabedoria. E perdeu a Felicidade Plena. Isso porque somente poucos podem com ela [com a Felicidade Plena]. E a garota mesmo sabia de sua raridade por se dizer plenamente feliz.



De certa maneira, Sua a Felicidade Plena é um belo atributo da ingenuidade. E da arrogância de se saber ser o que não se é.

sábado, março 03, 2007

Quando eu reencarnar, não quero nada de estrelas cadentes avisando. Mas de certo copiaria algumas coisas, como três garçons magros me levando presentes. Melquior nao seria um bom nome, votaria, portanto, em Olimpio, que sempre me pareceu nome de garçon. Este levará nao ouro, mas algo como um Visa International Gold. De incenso estou cheio, e o segundo garçon, de nome Gaspar mesmo, levará um charuto de Havana. Ao contrário de Mirra, que serve para embalsamento, o chinês Chan Lieh Dong me trará um belo Scotch Whisky contrabandeado via Paraguai.
E como nascerei em alguma cidade latina para liderar os bárbaros à luta contra a sociedade judaico-cristã ocidental, receberei o nome de Ramires da Silva. E posteriormente serei conhecido por Ramires de Ramires. Primeiro porque acho sonoro, depois porque Ramires é uma freguesia portugues do concelho de Cinfães, com 11,37 km² de área e 138 habitantes. Lugar perfeito para iniciar a revolução religiosa e salvar a humanidade.

Em tempo: não farei qualquer discurso em lugares públicos. Revelarei a verdade, a princípio, por via de blogs. Isso em função de justiça ao Google, que eu jamais imaginei a existencia de uma freguesia de nome Ramires em portugal. A propósito: não faço idéia da localização de Cinfães. O Google me faz um cara muito erudito, pois nem sabia o nome dos Reis Magos, nem o que diabos é a mirra.