sábado, junho 30, 2007

II

Pediu um wisk. Virou-o rapidamente e olhou-a novamente, naquele café logo ao lado. Seguiu em passos firmes, que se fosse comedido sairia correndo. O medo do encontro. Como ela estava de costas, acabou não vendo-o.

- Martha Verônica.

Virou-se rapidamente, como se o tom de voz não tivesse mudado nada, como que adivinhando o som do cheiro antigo. Sorriu um sorriso largo, bonito, ligeiramente amarelo.

- ... Pedro Nunes...

Levantou, ficou sem onde por as mãos.

Ele abraçou-a, beijo no rosto, como que tentando quebrar um gelo possível.

- Quantos anos, moça...!

- Sim, desde anos... Você estava vindo pra cá...

- E cá estou desde então.

- E bem que você disse que não sabia quanto tempo ficaria, se dois meses ou dois anos.

- E já estou a 10 anos.

- Tive notícias suas, de jornais, artigos... Parece que você conseguiu o que queria aqui... Disse, aumentando o sorriso, amarelíssimo...

- Não.

- Como não?

- Saí de meu país para fugir de você. E você esteve sempre presente.

Abraçaram-se. Um abraço apertado. Os dois com um choro, choro pequeno. E, como que por desespero mútuo, beijaram-se...

(ficou breguinha. De qualquer maneira, fica aí. E fica o nome da martha, que merece ser homenageada por ser a única que comenta coisas....)

3 comentários:

marthacomth disse...

Ahhh que bonitinho!!!
Adorei a homenagem!
Só não gostei muito do "sorriso amarelo" e de "Martha Verônica"!!! Po, tinha que colocar o nome duplo?! Haha
Mas gostei mesmo. É, a historinha ficou meio brega, eu gostei mais da primeira parte. Mas ficou legal! Eu gostei!
Beijos!

*Mr. Tambourine* disse...

Cara!
Para mim era verdade!
huahuahuahuahuahuahuhahahuaa

Achei muito interessante o começo! Tipo filme de drama/máfia...

Agora não bastava mudar de cidade? Tinha que ser de país?

Ah, me lembra Casablanca...

Lu disse...

haha mto bom!!! e mto boa a homenagem, deu um tom de novela mexivana, hihihi! mas mto melhor, claaro! ehe!
Ah, brigada pelo comentario :)