Fiquei por pensar em borboletas hoje.
Fui ao teatro e a última frase foi como que salvadora de toda a peça. Não tenho, de qualquer maneira, por demais capacidade de lembrá-la. O google, nosso oráculo, não me ajudou. Mas foi uma frase com algo sobre estórias miúdas e o modo como acabam sendo chamadas de experiência. Nossa vida e nossas estórias miúdas, ordinárias, experimentais...
Acabei por ficar ligeiramente triste. Aquela tristeza pouca. Aquele banzo, quem sabe, e algum sentimento de 19 ou 20 anos.... Do tempo em que eu não me bastava, e todas as mulheres do mundo pareciam me jogar a favor de qualquer destino de solteirice.
Parece-me, na verdade, que todo longo relacionamento leva-nos ao potencial da auto-estima e ao estado de sermos rigorosos. Se antes valia (quase) qualquer uma, com o tempo, valem-nos poucas. Não que as pessoas percam seus encantos, mas estes passam a ter como o embate a história. E isso não é pouco.
Mas apesar da minha rigorosidade e a auto-estima possibilitada pela - bela - experiência, hoje foi como se cada uma das minhas belas cachopas não tivessem passado da mais absoluta sorte. E a deusa da sorte, a Fortuna, é caprichosa. Sou um homem absolutamente desinteressante e introspectivo. Coisa pouca demais para ela se preocupar comigo.
Voltando às borboletas. Transformam-se, algumas,
domingo, setembro 16, 2007
Borboletas
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3 comentários:
"Aquela tristeza pouca. Aquele banzo, quem sabe, e algum sentimento de 19 ou 20 anos.... Do tempo em que eu não me bastava, e todas as mulheres do mundo pareciam me jogar a favor de qualquer destino de solteirice."
Ah, então minha idade mental tá retrocedendo!
Tenho este sentimento demais!
abração!
"Aquela tristeza pouca. Aquele banzo, quem sabe, e algum sentimento de 19 ou 20 anos.... Do tempo em que eu não me bastava, e todas as mulheres do mundo pareciam me jogar a favor de qualquer destino de solteirice."
Ah, então minha idade mental tá retrocedendo!
Tenho este sentimento demais!
abração!
Ai, ramiro! Que coisa triste! Não se sinta desinteressante e introspectivo, porque isso não corresponde à realidade!
Quanto às mulheres do mundo, bem, não entendo nada de mulheres, mas imagino que seja assim pra todo mundo. Não é nem só a questão da história mas é que, quando se tem tantas coisas pra fazer (de todos os tipos), a gente passa a selecionar melhor aquilo com o que perdemos (ou ganhamos!) o nosso tempo. Maturidade mesmo.
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