O que falta a Ela é o 'Sim'. Está verdadeiramente pronta, preparada. Poderia ser a qualquer momento. Um mergulho único, sem bóias rosas nos braços, sem precisar de quinas de piscina, sem escada, sem nada. Somente alguém que diga: 'também vou'. Um 'um, dó-lá-sí, vamos ir'. Já.
Ela precisa do 'já', comprometido com o momento. O 'já' comprometidO com ela mesma.
Isso porque 'ninguém pode ser feliz sozinho e antes um amor que não compensa do que a solidão'. Não tanto quanto defendia o poeta.
NÃO, não.... Não um que não campense. Ele precisa compensar, o amor, o seu amor. Ele poderia até mesmo não se auto declarar como eterno. Mas tem de ter disposição. Isso que ela quer, um amado disposto. Um disposto para se tornar namorado. Um quase eterno.
Isso porque nenhum amor basta. O amor é muito medíocre, muito racional. Ela quer irracionalidade. Quer jogar suas fotos na piscina. As fotos, as cartas, os livros. Todos eles antigos. E, com o novo, pular. Como quem diz: 'vamos, veja todas as minhas cartas, os meus livros. Vamos reescrevê-los'.
Pois na verdade Ela não quer desfazer do passado. Quer revê-lo. No presente, com um novo presente, por um novo presente.
Não, ela não ama, não se apaixona, mas deseja. Deseja-o. Não Ele, O Namorado abstrato, mas ele, o presente e o futuro. Empíricos. Ela deseja a bebedeira, o devaneio, o filme a tarde, a ajuda nas atividades, o sexo profundo, as conversas ao telefone, o café, a cerveja, o cotidiano de ensinamento. Ela deseja anotar tudo que ela sabe sobre sí mesma. Num caderninho. E quando Ele estiver, começar a contar, declarar, explicar, dizer como é. E, sentindo o desejo pelo conhecimento, o desejo por Ela, Ela quereria um homem. Um eu te amo.
Ela é simples assim.
Ela precisa do 'já', comprometido com o momento. O 'já' comprometidO com ela mesma.
Isso porque 'ninguém pode ser feliz sozinho e antes um amor que não compensa do que a solidão'. Não tanto quanto defendia o poeta.
NÃO, não.... Não um que não campense. Ele precisa compensar, o amor, o seu amor. Ele poderia até mesmo não se auto declarar como eterno. Mas tem de ter disposição. Isso que ela quer, um amado disposto. Um disposto para se tornar namorado. Um quase eterno.
Isso porque nenhum amor basta. O amor é muito medíocre, muito racional. Ela quer irracionalidade. Quer jogar suas fotos na piscina. As fotos, as cartas, os livros. Todos eles antigos. E, com o novo, pular. Como quem diz: 'vamos, veja todas as minhas cartas, os meus livros. Vamos reescrevê-los'.
Pois na verdade Ela não quer desfazer do passado. Quer revê-lo. No presente, com um novo presente, por um novo presente.
Não, ela não ama, não se apaixona, mas deseja. Deseja-o. Não Ele, O Namorado abstrato, mas ele, o presente e o futuro. Empíricos. Ela deseja a bebedeira, o devaneio, o filme a tarde, a ajuda nas atividades, o sexo profundo, as conversas ao telefone, o café, a cerveja, o cotidiano de ensinamento. Ela deseja anotar tudo que ela sabe sobre sí mesma. Num caderninho. E quando Ele estiver, começar a contar, declarar, explicar, dizer como é. E, sentindo o desejo pelo conhecimento, o desejo por Ela, Ela quereria um homem. Um eu te amo.
Ela é simples assim.
2 comentários:
vc veste saias.
amei a piscina, me vi refletindo sobre esta idéia de sentimento atordoante....é, veste saias, meu caro.
A primeira coisa que pensei em escrever neste comentário era algo como: puxa, porque você não é este, destas letras, quando raro nos encontramos? Apenas nós dois, estranhos e amigos, piadas bobas ou profundas como boa comédia...
mas pensei melhor: não seja. seja estes dois. nem conversemos sobre seus textos quando eu encontrar o outro, o dos corredores e ônibus de viagens longas.
cada um em sua hora.
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