Sentia-se só e solitária. O que na verdade são coisas ligeiramente diferentes.
Foi à geladeira como quem procura um abraço. Viu um vidro de azeitonas. Adora azeitonas. Foi sem mudar a fisionomia, mas com alguma esperança. Não conseguiu, no entanto, vencer o pote. Abriu a geladeira e guardou as pequenas esperanças verdes, que não poderiam ser de outra côr.
Foi à geladeira como quem procura um abraço. Viu um vidro de azeitonas. Adora azeitonas. Foi sem mudar a fisionomia, mas com alguma esperança. Não conseguiu, no entanto, vencer o pote. Abriu a geladeira e guardou as pequenas esperanças verdes, que não poderiam ser de outra côr.
Guardou-as como quem guarda a sí mesma.
Permaneceu, depois, sentada. Como uma tampa invisível.
Um comentário:
Eu pedi a dor que me inspira?
O que eu faço, caro colega literário??...Me mato em dores, denovo? Ou me morro sem um fim???
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