Canta! Canta, criança!
Que a noite não é longa,
Seu rosto, vermelho...
e toda essa alegria, esse sinal, essa cerveja.
Tudo isso passa, criança.
E toda essa bebedeira,
essa doce alegria,
esse ponto que passa,
essa alegria dos cantos de calourisse.
Essa coisa passa, criança.
E amanha, num amargo amanha,
Você verá.
Verá que, apesar de toda boa vontade,
Essa boa vontade toda ainda mostrará
Que toda vontade de viver
Não passará da absoluta verdade
Que toda vida não basta
E que, apesar de tudo,
Não foste tudo aquilo que pudera
E que a vida ainda continua
E você, criança,
de meias listradas
E cabelos cor de pão-de-mel
Ainda será fadada a encontrar-se
Com os fantasmas do passado.
Seu passado. Quase somente o seu.
segunda-feira, agosto 13, 2007
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Um comentário:
Não conhecia, de quem é isso?
Ou é seu?
Vc deveria colocar essas informações no blog!! Hehehehe
Besos
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