Assisti hoje a um filme: A Felicidade Não Se Compra, 1946, Frank Capra (It's a Wonderful Life). Ao terminar o filme, lembrei-me de outro: Um homem de família, 2000, Brett Ratner (Family Man). Este último com a interpretação do Nicolas Cage.
não que fossem filmes parecidos em mensagem, ao contrário, têm valores completamente distintos, mas se passam com o mesmo fundo de roteiro: natal, os personagens "vislumbram" como o "mundo" poderia ter sido diferente se tivessem tomado atitudes outras.
No primeiro, a história é de um filho de banqueiro, George Bailey (James Stewart), cheio de vontades de sair de sua cidadezinha norte americana. E sem conseguir, já que sempre tenta ajudar os outros e acaba "se anulando". Uma imagem de solidariedade e de pouco individualismo. No final, o personagem percebe que é feliz com sua vida normal, vários filhos e uma esposa, percebendo que o melhor é ter amigos e uma família, o que foi, inclusive, a mensagem de seu anjo da guarda, que o fez não suicidar-se em um momento de dificuldades, no natal.
no caso de Nicolas Cage, é o contrário. ele, um grande executivo feliz com sua Ferrari e com sua vida de trabalhar no natal, acaba por visualizar como sua vida seria acaso ele tivesse permanecido com sua antiga namorada e desistido de investir em sua vida profissional. no final do filme, ele acabou por ficar com sua antiga namorada, sem filhos, ambos muito bem profissionalmente, obrigado.
enquanto que para o filme de 1946 o personagem viu que sua vida sem grandes fortunas foi uma vida boa; no filme de 2000, o personagem não ficou infeliz por ter investido em sua carreira, mesmo porque também o vez sua antiga namorada.
o ponto dos dois filmes norte americanos é o inverso embora partido do mesmo ponto. o ponto de partida é a "reflexão natalina" de um suburbano solidário e de um executivo individualista de Manhattan. o ponto de chegada é a vitória da solidariedade suburbana e da família liberal no primeiro e a vitória do investimento na carreira e do individualismo norte americano, no segundo.
O interessante é quando se pensa nos valores transmitidos pelo cinema. No primeiro filme a solidariedade, a família, os amigos e a vida ordinária (no sentido de normal, de comum) dão o tom de como deveria ser a vida de um americano de sucesso. No segundo, a competitividade profissional, o individualismo e a Ferrari conferem o carácter de sucesso ao personagem principal que, de quebra, ainda pegou a personagem interpretada pela belíssima Téa Leoni, e sem ter de aturar crianças.
E nessa de ser solidário ou ser individualista ambos os personagens transmitiram a mensagem de natalina.
não que fossem filmes parecidos em mensagem, ao contrário, têm valores completamente distintos, mas se passam com o mesmo fundo de roteiro: natal, os personagens "vislumbram" como o "mundo" poderia ter sido diferente se tivessem tomado atitudes outras.
No primeiro, a história é de um filho de banqueiro, George Bailey (James Stewart), cheio de vontades de sair de sua cidadezinha norte americana. E sem conseguir, já que sempre tenta ajudar os outros e acaba "se anulando". Uma imagem de solidariedade e de pouco individualismo. No final, o personagem percebe que é feliz com sua vida normal, vários filhos e uma esposa, percebendo que o melhor é ter amigos e uma família, o que foi, inclusive, a mensagem de seu anjo da guarda, que o fez não suicidar-se em um momento de dificuldades, no natal.
no caso de Nicolas Cage, é o contrário. ele, um grande executivo feliz com sua Ferrari e com sua vida de trabalhar no natal, acaba por visualizar como sua vida seria acaso ele tivesse permanecido com sua antiga namorada e desistido de investir em sua vida profissional. no final do filme, ele acabou por ficar com sua antiga namorada, sem filhos, ambos muito bem profissionalmente, obrigado.
enquanto que para o filme de 1946 o personagem viu que sua vida sem grandes fortunas foi uma vida boa; no filme de 2000, o personagem não ficou infeliz por ter investido em sua carreira, mesmo porque também o vez sua antiga namorada.
o ponto dos dois filmes norte americanos é o inverso embora partido do mesmo ponto. o ponto de partida é a "reflexão natalina" de um suburbano solidário e de um executivo individualista de Manhattan. o ponto de chegada é a vitória da solidariedade suburbana e da família liberal no primeiro e a vitória do investimento na carreira e do individualismo norte americano, no segundo.
O interessante é quando se pensa nos valores transmitidos pelo cinema. No primeiro filme a solidariedade, a família, os amigos e a vida ordinária (no sentido de normal, de comum) dão o tom de como deveria ser a vida de um americano de sucesso. No segundo, a competitividade profissional, o individualismo e a Ferrari conferem o carácter de sucesso ao personagem principal que, de quebra, ainda pegou a personagem interpretada pela belíssima Téa Leoni, e sem ter de aturar crianças.
E nessa de ser solidário ou ser individualista ambos os personagens transmitiram a mensagem de natalina.
2 comentários:
Haaa.. O Nata! Feriado Religioso e
Familiar. Taí porque muitos não o
apreciam. Quem não valoriza a religião católica ou tem problemas familiares normalmente fica triste neste dia...
E tem também a figura do Papai Noel.
História bonita para crianças, tão
desmoralizada pelo comércio e pelos
que acham que a fantasia infantil não tem importãncia. Dar aos pequenos a oportunidade de sonharem e viverem uma fantasia em família é algo muito bonito e educativo, favorece a criação de vinculos familiares, criando mémorias afetivas do "quando acreditávamos no bom velhinho", motivo de emoção e alegria pelo resto da vida! Não importa sé é verdade ou não, se existe ou não. Esta preocupação é para os cientistas. O que mais vale é vivermos juntos um sonho bom!
Juntando a família entorno de duas
belas Histórias, a do Noel e a de
Cristo!
Obrigado pelo texto primo!
inté
que legal ramiro! gostei muito da sua interpretaçao do girassol! abraço.
=)
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