Na verdade, não há tanto a explicar o carinho, a proximidade, o sentimento de amor. A nós é legado o papel de encontra-lo mais do que, realmente, monta-lo.
As coisas dignas de amor possuem um tempo, um jeito, um modo. É dessa maneira que se o pode encontrar como quem, chegando a um lugar, percebe-o como Passárgada; olhando um alguém, percebe-o como pessoa. É como um amigo, que não é feito, mas encontrado. E é dessa maneira que os amores a primeira (as) vista são possíveis. Se não à primeira vista, antes de qualquer motivo objetivo para amar. Antes de um "amo-te por isso". O motivo do amor, quando ha um, só mostra-se com o tempo.
Disso tudo não sucede que o amor seja imutável, eterno. Mudam tanto o objeto do amor quanto o sujeito do mesmo. E dessa mudança, o amor torna-se, de fato e simplesmente, desencontrado. Desse encontrar e perder, “A vida é arte do encontro. Embora haja tanto desencontro pela vida."
Disso tudo não sucede que o amor seja imutável, eterno. Mudam tanto o objeto do amor quanto o sujeito do mesmo. E dessa mudança, o amor torna-se, de fato e simplesmente, desencontrado. Desse encontrar e perder, “A vida é arte do encontro. Embora haja tanto desencontro pela vida."
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