segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Dois ou três comentários sobre as crianças na foto


Pesquisei sobre Arequipa através do Oráculo Google, e na verdade não encontrei nada de útil. Para visitar a cidade, a partir de Cuzco, passei mais de 8 horas num ônibus, sem paradas, porque é assim que acontece no Perú. Os ônibus não param. Nunca.
Arequipa é uma cidade grande, muito grande, e foi chegando lá que aquele ônibus da UFMG tombou, matou estudantes e apareceu tudo na imprensa. Não Sabia disso até voltar ao Brasil, e na verdade a estrada é mais ou menos segura. O que não é seguro é o trânsito. Complexo, né?
Arequipa fica no meio de três vulcões, num Vale, e a três mil metros de altitude. Os vulcões são bonitos, as casas são brancas de um material vulcânico da região.
Em um dos vulcões, foi encontrado não sei em que ano uma múmia, que o Google me lembrou chamar-se Juanita. A múmia foi tirada de onde deveria ser o lar de uma oferenda aos deuses Incas. No ano seguinte, aconteceu um terremoto e uma queda de avião em Arequipa, logo no dia de festejos inkaicos. Homens pagãos daqueles lados andinos foram à TV, a população andou a falar que era tudo uma lição por terem tirado a múmia do local sagrado. Só sei que foi assim que escutei.
Indo ao Cañon de Colca, estão cercadas por um muro: uma mãe e as crianças da foto, LLamas, Alpacas, Vicunhas. A guia, que aparece no estremo direito da foto, ensinava como distingüir LLamas, Alpacas e Vicunhas. E as pessoas dentro do muro de pedra ficavam posando para fotos, em troca de moedas, é claro.
Era somente o meio do caminho para chegar a ver Condores, no dia seguinte. E não foram três comentários sobre as crianças, claro está.

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