sexta-feira, setembro 26, 2008

Minhas cenas antológicas - 1

Enfim. Muito tempo sem postagem. Novidades?!
Pra começo de conversa, vou tentar mestrado. Na comunicação. E, graças a um texto que li, acabei por cair em um filme, lindo. L'amore in citta (O amor na cidade... acho que o nome em português é esse). Sim, isso é prova de que não sei absolutamente nada a respeito de cinema. Sim, esse é um dos temas da prova. Sim, estou fudido e mal pago. Mas fazer o que?!
O filme tem uma parte interessante: Os italianos se viram. É um trecho com belas mulheres e pessoas olhando-as na rua. Capiturei um quadro.




Lembrei de muitos momentos e pessoas. Este quadro vai para o Jõao!
Como estou cheio de filmes cult no meu computador, logo volto com outra postagem.


sexta-feira, setembro 19, 2008

Abin

GRAMPOS
Laudo da PF inocenta Abin
Perícia conclui que maleta comprada pela agência de inteligência não pode fazer escuta telefônica, mas CPI da Câmara quer confirmação e fará sua própria auditoria no aparelho
Ricardo Brito e Mirella D'Elia
Leopoldo Silva/Agência Senado
Paulo Lacerda (E) e general Jorge Félix (C) sempre negaram a participação da Abin nas escutas ilegais contra o presidente do STF, Gilmar Mendes

Brasília – O laudo do Instituto de Criminalística (INC) da Polícia Federal divulgado ontem, que atestou que a maleta comprada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos Estados Unidos é incapaz de fazer escutas telefônicas, deixou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, numa saia-justa. Há três semanas, em reunião no Palácio do Planalto, Jobim defendeu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o afastamento do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, com o argumento principal de que a agência teria equipamentos para realizar grampos.

A reunião, que selou o afastamento preventivo de Lacerda da agência, foi convocada para avaliar a saída política do governo depois da revelação de que uma conversa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) foi grampeada. Atribui-se a ação à Abin, que participara com agentes da Operação Satiagraha, deflagrada pela Polícia Federal em julho.

Posteriomente, Nelson Jobim confirmou tais declarações e passou a travar um confronto público com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Félix, a quem a Abin é subordinada. Anteontem pela manhã, Jorge Félix – já ciente de que o laudo da Polícia Federal isentaria a agência – jogou a batata quente para Jobim, dizendo que o ministro da Defesa era quem se pronunciaria sobre os equipamentos da Abin, comprados por uma comissão do Exército em Washington. O ministro da Defesa, que depôs horas depois de Jorge Félix na CPI dos Grampos, fez o primeiro recuo público. No depoimento, Jobim disse que, com base em papel retirado da internet, falou ao presidente que o equipamento poderia grampear a conversa das duas autoridades. Mas, para ter outro argumento que reforçasse a defesa da saída de Lacerda, criticou a participação da Abin na Satiagraha. “Havia um reconhecimento de que agentes estavam em desvio de função”, declarou.

Bem antes, o Exército já havia feito um parecer que revelava que o equipamento poderia fazer grampo. Como a Força é subordinada ao próprio Nelson Jobim, o Planalto optou por não divulgar o estudo — que traria ao ministro um constragimento ainda maior. Tentando se desvincular do caso, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa informou ontem que esse assunto não diz respeito à pasta.

CPI no meio No Congresso, a divulgação do laudo levou a duas reações. A primeira: Nelson Jobim falhou no episódio e Paulo Lacerda, afastado da Abin enquanto a PF investiga quem grampeou Gilmar Mendes, tem de retornar ao cargo. A segunda: o caso não isentaria os eventuais desvios da Abin de Lacerda. Adepto da cautela, o presidente da CPI dos Grampos, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), anunciou ontem que técnicos da Universidade de Campinas (Unicamp) analisariam os equipamentos da Abin. Itagiba também aguarda o parecer do Exército. O fato é que, para assessores diretores do presidente Lula, a avaliação política é de que a volta de Paulo Lacerda está praticamente descartada. Desde o início da semana, circula nos bastidores nomes de novos diretores da Abin.

REAÇÃO O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, reagiu à iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de criar uma central para monitorar as escutas telefônicas autorizadas por juízes. Ele protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a medida. Antonio Fernando sustenta que o CNJ extrapolou suas funções ao aprovar a resolução que disciplina os procedimentos para a autorização judicial de interceptações telefônicas. “O Conselho agiu além de sua competência constitucional regulamentar, tanto com invasão da esfera jurisdicional pelo CNJ quanto pelo seu caráter inovador”, afirmou na ação. Antonio Fernando pediu ao Supremo que conceda uma liminar para suspender a resolução.


Matéria do estado de Minas, em 19/09/08

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Esta postagem é coisa rápida, que viajo daqui a duas horas....
De qualquer maneira, o que dá pra pensar é o seguinte: Dado o fato de que a divulgação da inocência nunca é tão forte quando à da denúncia, o que fazer?

Em primeiro lugar, eu já teria demitido o filho da puta do Nelson Jobim.

Em segundo lugar, que tipo de ação pode ser feita com relação à imprensa? Liberdade de imprensa está aí, e gosto pra caralho. Imprensa tem de ser livre, independente (o que não quer dizer neutra) e aquela coisa toda de cartilha sobre democracia. Mas, porra! Que ação deve ser tomada com relação aos meios de comunicação que julgaram uma instituição democrática e legítima?

Não sei o que deveria ser feito...


sábado, setembro 06, 2008

Tempo pra Caralho I

Tem é tempo pra caralho que não posto aqui. Quatro meses é tempo pra caralho. E tempo pra caralho não é aquilo de relativismo e perspectivismo. É tempo pra caralho e pronto.

Mas enfim, por ondem cronológica, que tempo pra caralho não dá pra classificar em ordem de importância:

Fiz monografia. Foi uma porra dum trabalho do caralho. Mas foi realmente divertido. Abri mão de um monte de coisas. O novo produtor do Voto Cidadão ficou segurando minha onda. Cara bacana aquele. Negligenciei uma séries de obrigações e fiquei na faculdade, entre atividades acadêmicas corriqueiras e a "produção" da monografia; 12, 14 horas por dia, durante uns 2 meses.

A primeira questão é a seguinte: Não produzi porra nenhuma. O uso da terceira pessoa vem bem a calhar. Produzimos, eu e meu orientador, um trabalho coletivo. E ele (o orientador, não o trabalho) não sabia o que estava sendo feito. Vi nos seus olhos, e depois ele veio a me verbalizar, que nunca havia passado uma esperiência de orientação de monografia tão sem regra e ordem. Pra quem conhece Mario Fuks, deve perceber o tanto que de fato isso deve ter significado.
Ganhei 90%.
- A -
A defesa foi interessante, um certo número de elogios. Quase todos os "entretantos" foram meus erros de digitação, uma ou outra nota em que deixei "colocar municipios aqui" e acabei por não completar depois.... Estas coisas estúpidas que mostram o tanto que sou um lambão. Em tudo.

Depois das férias, encontrei com meu orientador e ele me disse: "Ramiro, estou fazendo um artigo sobre análise de cobertura, e estou citando você. Hoje penso que sua monografia ficou muito bem feita, muito cuidadosa. Acho que está excelente. Gosto muito mais dela agora do que antes."

Passou por minha cabeça pedir pra ele aumentar a nota. Mas deixa pra lá. :)

A propósito, acho que o meu fim de graduação representou o inicio de graduação. Explico: no primeiro cursinho que fiz, e que isso sim acredito como o início do ciclo, eu estudava 14, 16 horas por dia. Foi o mesmo, contando que minhas 12, 14 horas da formatura não incluem o tempo para ir pra universidade e voltar pra casa. E no meu cursinho eu eu estudava à 15 minutos de casa. Tempo pra Caralho.....