A sinceridade primeira.
No topo de uma escola.
No topo do sexualismo.
Não podem malograr.
[Amadeus]
No topo de uma escola.
No topo do sexualismo.
Não podem malograr.
[Amadeus]
Não se anime tanto, menina. Te direi a verdade, antes, de fato, que seja tarde. Sim, sou um namorado bacana. Sou lindo e atencioso ao ponto de que, mesmo quando não mandando flores, é como se sempre as recebesse. Sou verdadeiro, leal, romântico, feliz e choro de felicidade constantemente. Olharei em seus olhos, entrarei em sua alma, gostarei de seus fazeres e te deixarei dormir como uma estátua de mármore, não porque fria, mas por demais bela. Te adornarei diariamente e escreverei muitos e-mails, mandarei muitos poemas, pensarei muito e redigirei muitas e muitas cartas, muitas delas não mandadas.
Mas ai, minha futura Linda...
Abandonarei, enfim, que pouco é para sempre. E, aviso, sou um péssimo es-namorado. Olharei pelos corredores, num querer ser e não ser amigo. Sentirei saudades. E nunca, nunca desaparecerei. Nunca deixarei de te amar. Nunca de deixarei só. Viverei em seu encalço.
E você, em volúpia de liberdade, sofrerá, enfim...
Ou sofrerei eu, repito, que muito do amor meu é pra sempre.
E seus olhos, por mim, quase que não mais brilharão.
E ficarei como que sem parte de meu próprio corpo.
Um comentário:
Chico Buarque escreveu o segundo capítulo do Romance de Boa-fé; chama-se "Você vai me seguir".
O fim é triste, já aviso...
Postar um comentário