terça-feira, janeiro 31, 2006

Isto era pra ser um resumo

Isso era pra ser um resumo. mas como sou MUITO prolixo, ultrapassou muito o numero de caracteres. fica ai o resumão, enquanto nao escrevo um resumo do resumo...
Na verdade uma ressalva é importante: os textos aqui "postados" só devem ser lidos por aqueles sem receios de tentar me entender um pouco mais profundamente ou sem receios de escutarem desabafos nem sempre agradáveis. E, no entanto, não devem esperar as revelações e verdades. Muitos textos destes só podem ser entendidos pelo texto ainda não escrito. Textos posteriores já que são todos, os textos, um processo. Muitos são os que foram escritos ontem, anteontem. a semanas. Sao, com isso, não necessariamente o modo como me sinto, mas como me senti, ou como me sinto que me sentia. Dai a confusão neste blog. A própria confusão de seu autor. É necessario uma atenção dos leitores para que não tirem conclusões precipitadas.
De qualquer modo, é um espaço onde as pessoas têm acesso aos sentimentos que nao são expostos no cotidiano, ou são por este mais ou menos velados.
Os.: os textos podem ser, também, somente textos. Nada mais.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Belo Presente

Estava na casa de um amigo hoje. Precisava respirar e resolvi tirar dinheiro no banco 24 horas. Depois de uma caminhada no fim de tarde, inicio de noite, resolvi comprar sorvete. Acabei fazendo mais: prestando uma homenagem silenciosa pra duas ex-namoradas.
Explico: todas as mulheres gostam de sorvete. E gostam, o que "reflete" mesmo suas características mais profundas, dos sabores mais diferentes. Eu, de limão. Elas, de flocos e creme. Como só queria duas bolas, fiz da seguinte maneira. Uma de flocos, uma de creme, a cobertura de limão; tudo em uma grande casquina de dar inveja aos seres com mais profunda característica infantil.
E assim, com o sabor das mulheres que amei, ao meu modo azedo de ser, segui uma longa rua de belo horizonte nao como uma criança que saboreia um sorvete, mas como alguem que saboreia e bem-diz ao passado, reconhecendo neste o presente dado!!!

sábado, janeiro 14, 2006

O modo de cada objeto

Na verdade, não há tanto a explicar o carinho, a proximidade, o sentimento de amor. A nós é legado o papel de encontra-lo mais do que, realmente, monta-lo.
As coisas dignas de amor possuem um tempo, um jeito, um modo. É dessa maneira que se o pode encontrar como quem, chegando a um lugar, percebe-o como Passárgada; olhando um alguém, percebe-o como pessoa. É como um amigo, que não é feito, mas encontrado. E é dessa maneira que os amores a primeira (as) vista são possíveis. Se não à primeira vista, antes de qualquer motivo objetivo para amar. Antes de um "amo-te por isso". O motivo do amor, quando ha um, só mostra-se com o tempo.
Disso tudo não sucede que o amor seja imutável, eterno. Mudam tanto o objeto do amor quanto o sujeito do mesmo. E dessa mudança, o amor torna-se, de fato e simplesmente, desencontrado. Desse encontrar e perder, “A vida é arte do encontro. Embora haja tanto desencontro pela vida."