sábado, março 31, 2007

A questão é que estou com vontade de postar algo. Então ai vai um pequeno texto, que não ia postar, achando que está ruím.
Ia, inclusive, postar uma foto, mas nao ví sequer uma imagem que brilhe tanto quanto essa mulher...
De qualquer maneira, antes que eu desista:
"
A Mulher que Brilha,
possui algo que pe só ela. Possui uma pequena faicha de pele que fica entre a camiseta lisa e a calça jeans.
A Mulher que Brilha possui um jeito doce qualquer, e olha para o horizonte sem sequer pensar.
E pensa em sí, nos amores partidos, na vida ida.
Pensa ao passar pelos corredores, ao ficar nos ônibus. Pensa nos entre-caminhos e num possível entre-cruzar de olhos. Num homem qualquer que a olhe e pense: "é ela!".
E que não seja recatado ao pondo de nao pedir-lhe referências. Um homem que lhe pergunte o nome, sugira o bar, lhe roube o beijo, lhe tire a calça. Tire a calça como se fosse a primeira mulher; e que si conheça a si mesmo como se fosse a última.
A mulher que brilha, menina reluzente, quer esse cara que a trate como primeiro presente; e esse cara que se conheça como se, depois de todas as mulheres do mundo, adquirindo sabedoria tamanha, pudesse simplesmente olha-la para dizer: "é Ela!".
"

domingo, março 25, 2007

O fim da soberba?


Sua liberdade e, quiçá, sua própria Felicidade Plena, era baseada numa qualquer arrogância, uma 'consciência' de que "o que passou, passou". Era cheia de si mesma, não podemos negar. E qualquer coisa de sua segurança a respeito dos "próprios desejos" era a marca de seu sucesso.



Era bela, autiva e autodeterminada. Teve dois amores, e, no processo do segundo, se autonegou de tamanha maneira, e teve seu Presente de tal modo colocado em xeque por seu Passado, que nunca mais pôde dizer: "será assim".



A pequena garota ganhou, então, o que chamam de um pouco de sabedoria. E perdeu a Felicidade Plena. Isso porque somente poucos podem com ela [com a Felicidade Plena]. E a garota mesmo sabia de sua raridade por se dizer plenamente feliz.



De certa maneira, Sua a Felicidade Plena é um belo atributo da ingenuidade. E da arrogância de se saber ser o que não se é.

sábado, março 03, 2007

Quando eu reencarnar, não quero nada de estrelas cadentes avisando. Mas de certo copiaria algumas coisas, como três garçons magros me levando presentes. Melquior nao seria um bom nome, votaria, portanto, em Olimpio, que sempre me pareceu nome de garçon. Este levará nao ouro, mas algo como um Visa International Gold. De incenso estou cheio, e o segundo garçon, de nome Gaspar mesmo, levará um charuto de Havana. Ao contrário de Mirra, que serve para embalsamento, o chinês Chan Lieh Dong me trará um belo Scotch Whisky contrabandeado via Paraguai.
E como nascerei em alguma cidade latina para liderar os bárbaros à luta contra a sociedade judaico-cristã ocidental, receberei o nome de Ramires da Silva. E posteriormente serei conhecido por Ramires de Ramires. Primeiro porque acho sonoro, depois porque Ramires é uma freguesia portugues do concelho de Cinfães, com 11,37 km² de área e 138 habitantes. Lugar perfeito para iniciar a revolução religiosa e salvar a humanidade.

Em tempo: não farei qualquer discurso em lugares públicos. Revelarei a verdade, a princípio, por via de blogs. Isso em função de justiça ao Google, que eu jamais imaginei a existencia de uma freguesia de nome Ramires em portugal. A propósito: não faço idéia da localização de Cinfães. O Google me faz um cara muito erudito, pois nem sabia o nome dos Reis Magos, nem o que diabos é a mirra.